1. Introdução

Este capítulo estabelece a fundação para o Procedimento de Gestão de Riscos na OXYNIT, delineando o propósito e a importância deste processo dentro da estrutura organizacional. O objetivo principal é instituir um método padronizado e eficiente para gerenciar os riscos que podem influenciar negativamente a organização.

1.1 Propósito do Procedimento

O Procedimento de Gestão de Riscos da OXYNIT é desenvolvido para ser um processo contínuo e proativo, desenhado para identificar, avaliar, e tratar potenciais eventos ou condições adversas. Este procedimento é vital para proteger a organização contra ameaças potenciais, enquanto possibilita a exploração de oportunidades, alinhando-se com os objetivos estratégicos da empresa.

1.2 Importância da Gestão de Riscos

A gestão de riscos é fundamental para a sustentabilidade e o sucesso contínuo da organização. Ela permite uma compreensão mais aprofundada das ameaças e oportunidades, facilitando decisões mais informadas e estratégicas. Além disso, contribui para a estabilidade financeira e operacional, protegendo os recursos e a reputação da empresa.

1.3 Envolvimento Organizacional

A eficácia da gestão de riscos na OXYNIT depende do envolvimento e do comprometimento em todos os níveis da organização. Desde a alta direção, que deve endossar e apoiar as iniciativas de gestão de riscos, até os colaboradores em todos os departamentos, que desempenham um papel crucial na identificação e no gerenciamento de riscos em suas respectivas áreas.

1.4 Visão Integrada

Este procedimento promove uma visão integrada da gestão de riscos, reconhecendo que a identificação e o tratamento eficazes dos riscos exigem a colaboração e o compartilhamento de informações entre diferentes setores da organização. Desta forma, buscamos garantir uma abordagem holística e coesa, que permeie todas as atividades e decisões da empresa.

2. Escopo

Este capítulo define o alcance e a aplicabilidade do Procedimento de Gestão de Riscos na OXYNIT, esclarecendo as áreas e os tipos de riscos abordados. Este escopo amplo assegura que todas as potenciais ameaças à organização sejam consideradas e gerenciadas de forma eficaz.

2.1 Abrangência do Procedimento

O procedimento de gestão de riscos da OXYNIT é projetado para ser abrangente e inclusivo, aplicando-se a todos os setores e níveis da organização. Isso significa que cada departamento, seja operacional, financeiro, administrativo ou de outra natureza, está envolvido e contribui para o processo de gestão de riscos. Desta forma, promovemos uma cultura de conscientização e responsabilidade em relação aos riscos em toda a empresa.

2.2 Tipos de Riscos Cobertos

Este procedimento aborda uma gama diversificada de riscos, garantindo uma proteção abrangente contra ameaças que possam afetar os objetivos estratégicos da organização. Os tipos de riscos incluem, mas não se limitam a:

1. a) Riscos Estratégicos: Relacionados às decisões de gestão e à direção estratégica da organização.
2. b) Riscos Operacionais: Associados aos processos internos, recursos humanos, sistemas e tecnologia.
3. c) Riscos Financeiros: Vinculados à estabilidade financeira e à saúde econômica da organização.
4. d) Riscos de Conformidade: Relacionados ao cumprimento de leis, regulamentos e normas.
5. e) Riscos Reputacionais: Que afetam a imagem pública e a confiança dos stakeholders.

2.3 Integração com Objetivos Organizacionais

Reconhecendo que os riscos podem afetar diversos aspectos da organização, este procedimento é integrado aos objetivos gerais da OXYNIT. Isso permite que a gestão de riscos seja alinhada com a estratégia global da empresa, garantindo que as iniciativas de mitigação de riscos apoiem e promovam os objetivos de longo prazo da organização.

2.4 Flexibilidade e Adaptação

Dada a natureza dinâmica dos negócios e do ambiente operacional, o procedimento de gestão de riscos é flexível e adaptável. Isso assegura que ele possa ser ajustado para enfrentar novos riscos emergentes e mudanças no ambiente de negócios, mantendo a organização resiliente e preparada para futuros desafios.

3. Referências

ISO 31000 – Gestão de Riscos – Princípios e diretrizes

COSO ERM – Framework de Gestão de Riscos Corporativos

Legislação aplicável e normas setoriais

4. Definições

Este capítulo é dedicado a estabelecer e esclarecer as definições-chave utilizadas no Procedimento de Gestão de Riscos na OXYNIT. Compreender estes termos é fundamental para garantir uma aplicação consistente e eficaz do processo de gestão de riscos em toda a organização.

4.1 Risco

Definimos risco como o efeito da incerteza nos objetivos da organização. Este efeito pode ser positivo ou negativo, dependendo de como a incerteza afeta a capacidade da organização de alcançar seus objetivos. Portanto, o risco é intrinsecamente ligado às incertezas que podem impactar nossos planos e aspirações.

4.2 Gestão de Riscos

A gestão de riscos é o conjunto coordenado de atividades para dirigir e controlar a organização no que se refere a riscos. Este processo envolve identificar, analisar e responder a riscos que possam impactar os objetivos da organização, e é integrado em todas as áreas de operação da OXYNIT.

4.3 Avaliação de Riscos

A avaliação de riscos é o processo de identificar e analisar riscos para decidir sobre as respostas e prioridades apropriadas. Este processo permite que a organização entenda a natureza e a extensão dos riscos, avalie suas potenciais implicações e determine as ações mais eficazes para gerenciá-los.

4.4 Categorias de Risco

Para facilitar a análise e o tratamento, os riscos são categorizados em diferentes tipos, como estratégicos, operacionais, financeiros, de conformidade e reputacionais. Esta categorização ajuda a direcionar os esforços de gestão de riscos para as áreas apropriadas e garante uma abordagem focada e eficiente.

4.5 Resposta ao Risco

A resposta ao risco inclui as ações tomadas para tratar riscos identificados. Estas podem incluir evitar, mitigar, transferir ou aceitar riscos, dependendo de sua natureza e impacto potencial. A escolha da resposta apropriada é crucial para a eficácia da gestão de riscos.

4.6 Risco Residual

Risco residual é o risco que permanece após as medidas de tratamento terem sido aplicadas. É importante que a organização reconheça e monitore continuamente o risco residual, garantindo que permaneça dentro dos níveis aceitáveis.

4.7 Monitoramento de Riscos

O monitoramento contínuo de riscos é um aspecto vital do procedimento de gestão de riscos. Isso envolve a revisão regular das avaliações de risco e das estratégias de resposta, para garantir que continuem eficazes e relevantes diante das mudanças nas condições internas e externas.

5. Responsabilidades

O sucesso do Procedimento de Gestão de Riscos na OXYNIT depende da clara definição e distribuição de responsabilidades relacionadas ao gerenciamento de riscos em todos os níveis da organização. Este capítulo descreve as responsabilidades atribuídas aos diferentes papéis dentro da empresa, assegurando um esforço coordenado e eficaz na gestão de riscos.

5.1 Alta Direção

A Alta Direção tem o papel fundamental de estabelecer e promover uma cultura organizacional que valorize e priorize a gestão de riscos. Suas responsabilidades incluem:

1. a) Endossar e apoiar as políticas e práticas de gestão de riscos.
2. b) Assegurar a alocação adequada de recursos para a implementação efetiva do procedimento de gestão de riscos.
3. c) Revisar periodicamente a eficácia do processo de gestão de riscos.

5.2 Gerentes de Departamento

Os gerentes de cada departamento são responsáveis por identificar e avaliar os riscos específicos às suas áreas de atuação. Suas responsabilidades englobam:

1. a) Conduzir avaliações regulares de riscos em suas áreas de responsabilidade.
2. b) Implementar medidas apropriadas para gerenciar e mitigar riscos identificados.
3. c) Comunicar quaisquer mudanças significativas nos riscos ao nível superior.

5.3 Equipe de Gestão de Riscos

A equipe de gestão de riscos desempenha um papel coordenador no processo de gestão de riscos. Suas responsabilidades incluem:

1. a) Facilitar e coordenar as atividades de gestão de riscos em toda a organização.
2. b) Fornecer suporte técnico e aconselhamento na identificação, avaliação e tratamento de riscos.
3. c) Manter registros atualizados de todas as atividades de gestão de riscos.

5.4 Funcionários

Cada funcionário tem um papel vital na identificação e comunicação de riscos potenciais. As responsabilidades dos funcionários incluem:

1. a) Estar atento e informar sobre novos riscos ou mudanças em riscos já existentes.
2. b) Seguir as políticas e procedimentos estabelecidos para a gestão de riscos.
3. c) Participar de treinamentos e desenvolver uma compreensão clara das práticas de gestão de riscos.

5.5 Colaboração e Comunicação

A gestão eficaz de riscos requer uma abordagem colaborativa e uma comunicação clara entre todos os níveis da organização. Portanto, é fundamental que as informações sobre riscos sejam compartilhadas aberta e eficientemente, permitindo uma resposta rápida e adequada a qualquer mudança no perfil de risco da organização.

6. Procedimento

Este capítulo detalha as etapas específicas do Procedimento de Gestão de Riscos na OXYNIT, delineando um processo estruturado e sistemático para identificar, avaliar, priorizar e tratar os riscos. O objetivo é garantir uma abordagem consistente e eficaz em toda a organização.

6.1 Identificação de Riscos

A primeira etapa envolve a identificação proativa de riscos potenciais que podem impactar a organização. Este processo inclui, mas não se limita a:

1. a) Análise de documentos internos e externos para identificar tendências e padrões de risco.
2. b) Brainstorming com equipes e departamentos para capturar uma ampla gama de perspectivas de risco.
3. c) Entrevistas com stakeholders e análise de feedback para compreender riscos externos.
4. d) Utilização de ferramentas analíticas para identificar riscos de forma mais objetiva e quantificável.
5. e) Categorização dos riscos para facilitar a análise e o tratamento subsequente.

6.2 Avaliação de Riscos

Após a identificação, os riscos são avaliados para determinar sua probabilidade e impacto potencial. Este passo é crucial para entender a gravidade dos riscos e inclui:

1. a) Utilização de matrizes de risco para classificar os riscos de acordo com sua severidade.
2. b) Análises qualitativas e quantitativas para avaliar o impacto potencial dos riscos.
3. c) Modelagem de cenários para explorar as possíveis consequências e implicações dos riscos.

6.3 Priorização de Riscos

Com base na avaliação, os riscos são priorizados para determinar quais necessitam de atenção e recursos imediatos. A priorização é feita considerando:

1. a) Impacto e probabilidade dos riscos.
2. b) Capacidade da organização de gerenciar ou mitigar esses riscos.
3. c) Urgência das ações de resposta necessárias.

6.4 Tratamento de Riscos

Para cada risco priorizado, são desenvolvidas estratégias específicas de tratamento. Estas estratégias podem incluir:

1. a) Evitar: Eliminar a causa do risco ou proteger a organização de sua exposição.
2. b) Transferir: Deslocar o risco para terceiros, como seguradoras.
3. c) Mitigar: Reduzir a probabilidade ou impacto do risco.
4. d) Aceitar: Reconhecer o risco e não tomar nenhuma ação imediata, mas monitorar sua evolução.

O processo deve, ainda, prever o custo do tratamento e estimar o risco residual. Por fim, também deve ser prevista a despesa de contingência (ou aproveitamento, no risco de oportunidade), a ser utilizada em caso de ocorrência do evento de risco.

6.5 Monitoramento e Revisão

Os riscos e as estratégias de tratamento são monitorados continuamente para garantir que permaneçam efetivos e relevantes. Isso inclui:

1. a) Revisões periódicas do processo de gestão de riscos para avaliar sua eficácia.
2. b) Ajustes nas estratégias de tratamento com base em mudanças no ambiente de negócios ou na exposição a riscos.

6.6 Comunicação e Relatório

A comunicação efetiva é fundamental para o sucesso da gestão de riscos. Um plano de comunicação robusto garante:

1. a) Comunicação clara e regular das atividades de gestão de riscos a todas as partes interessadas.
2. b) Relatórios periódicos sobre o status dos riscos e das ações de tratamento.

7. Registro e Documentação

Todos os processos de gestão de riscos devem ser devidamente documentados, incluindo a identificação, avaliação, tratamento, monitoramento e revisão dos riscos.

8. Revisões e Atualizações

Este procedimento será revisado periodicamente para garantir sua relevância e eficácia.